27 December 2006

remember


entrei no meu blog antigo - ok, ok, confesso: tudo culpa do encontro de ontem, aaai, ai - e encontrei umas fotos muito engraçadas, uma delas esta daqui. gente, eu estava completando então 18 anos.

há outras engraçadas, como eu, de homem e eu de jogadora de futebol (completamente embriagada), ambas de 99 e eu de palhaça, com o resto da minha família, do carnaval de provavelmente 2000, porque de palhaça foram várias vezes.

pronto, e agora, apesar da nostalgia que me bate, preciso desligar. tenho que arrumar minha mala , tomar banho, almoçar e ir embora. e tenho apenas 2 horas pra isso.

uhu, vejo vocês em 2007.

do último dia inteiro de 2006 passado em são paulo (ou um ano em um dia)

como toda vez que meus pais estão de visita, a gente acorda mais cedo que o normal. talvez acorde tão cedo como sempre, mas levantamos assim que o primeiro se aventura e isso é sempre muito cedo. e como toda vez que eles estão aqui, nós vamos às compras.

ontem o destino escolhido foi o pavilhão de exposições do anhembi. 10 e 15 da manhã, apenas 15 minutos após a abertura, estávamos no interior do evento denominado super casas bahia. as compras não duraram tanto - "os preços não estavam tão baixos assim" -, se bem que eu passei um bocado de tempo assistindo matrix numa super televisão de 42 polegadas com um home theater bem poderoso e não vi o tempo passar. quando o vendedor veio me perguntar se eu tinha algum interesse em adquirir um produto como aquele, disse que até gostaria mas que não tinha os 6 mil reais suficientes - e se eu tivesse eu não gastaria num "personal cinema", mas enfim, isso eu não disse pra ele senão não ia conseguir ver o final do filme.

quando a gente chegou aqui em casa de volta, deu o faniquito nos meus pais e eles foram embora. até entendo eles não gostarem de são paulo - às vezes eu odeio a cidade pelos mesmos motivos - então, apesar de ficar triste quando resolvem ir antes do combinado - sempre! -, eu deixo quieto e vou fazer minhas coisas.

era meio dia e fui até o supermercado comprar o almoço. fiz um risoto com abobrinha e limão e tomates e um frango no nosso george foreman grill. eu não consegui abrir o vinho que tinha ganhado no meu aniversário e acabei empurrando a rolha pra baixo.

fico muito sozinha em casa muitas vezes e depois de ter separado minhas roupas pra mala, fiquei pensando que já vai ser um bocado sozinho este começo de viagem enquanto espero as outras pessoas chegarem. fui pro cinema pra pegar o primeiro filme que aparecesse. eram 4 horas da tarde.

eu precisava ir ao cinema sozinha. sentar na única poltrona vazia no meio de uma sessão lotada, quatro e meia da tarde de uma terça feira e ver um filme feliz como aquele que quase te deixa chorar, pra logo em seguida te fazer quase morrer de rir. é como se ele dissesse: "não, não é pra chorar, é pra rir, não é pra ficar triste, é pra ficar feliz, a felicidade existe mesmo quando tá tudo dando errado, independe do que está acontecendo no mundo de fora, está dentro de você, só dentro, só dentro". é, talvez por isso tenha sido tão especial: em 2006 eu aprendi a reter dentro de mim e manter mais forte a sensação de coisa boa, independente do que acontecia paralelamente.

e daí terminou e eu não queria voltar pra casa de ônibus. sempre que posso (já fiz 4 vezes!) desço ali pelos jardins até a estados unidos e vou pra casa andando. desta vez, no meio do caminho, começou a chover e eu não apertei o passo; pelo contrário, estava de férias, então deixei a chuva cair e me molhar toda.

eu era um pinto molhado quando abri a porta de casa pra tomar banho. eram quase 7 da noite. quando vim colocar minhas roupas na mala, no quarto, percebi que, talvez pela primeira vez no ano - ou desde que moro aqui e chego em casa antes do escurecer - o sol estava se colocando de frente pra minha janela, exatamente entre os dois únicos prédios grandes que tapam minha visão. ao mesmo tempo, chovia. do lado oposto da janela, a chuva fazia também suas sombras na parede do quarto. o sol desenhava as suas - e as minhas - formas e fiquei tirando fotografias do meu quarto cheio de sol e de chuva até que me lembrei de olhar mais, prestar mais atenção.

no predinho da frente, duas senhoras saíram na varanda e apontaram pro lado oposto do meu: havia um arco-íris gigante e elas estavam quase abismadas com o seu tamanho. eu não conseguia vê-lo, mas tinha o sol pra compensar, que foi indo embora devagarinho, deixando o resto do dia com seus tons de rosa, azul roial, lilás.

e com este resto de dia me arrumei e fui me encontrar com um menino de quem eu havia me despedido no começo de 2003 pra nunca mais ver. foi meio por coincidência que a gente se descobriu no meio de são paulo - é, ele agora mora aqui - e as coincidências apagam qualquer lembrança ruim que se possa ter de alguém. é como se contra a entidade Destino a gente não tivesse que colocar nossos pequenos caprichos vaidosos. ou as briguinhas.

quando ele abriu a porta de sua casa, eu vi a mesma pessoa bonita que eu havia visto há 4 anos atrás e quando ele me abraçou, entendi um monte de coisa que havia desentendido. eu soube das suas histórias, ele soube das minhas. me contou do seu pai, da sua irmã, da sua mãe. a gente deu risada das mesmas piadas que a gente dava antes e depois que ele pegou na minha mão, só soltou quando eu fui embora mais tarde, bem mais tarde, depois de deixá-lo em frente do seu predinho, número 1583, como no endereço passado por telefone.

e assim terminou minha tão agradável última noite de 2006, ou meu último dia completo do ano em são paulo, um destes dois nomes grandes. pra ele, prometi ligar no ano que vem, quando voltasse das férias. mas na verdade, não sei se vou fazê-lo. porque pra mim, prometi que algumas histórias pertencem ao passado e se tem alguma coisa que o ano me ensinou é que é lá que elas devem ficar.

23 December 2006

primeiro dia de férias foi assim, na cama, escrevendo escrevendo escrevendo escrevendo e lendo lendo lendo lendo. pois bem: agora sou uma pessoa com um quase-pronto projeto de mestrado adentrando 2007.

já ia dar o feliz natal e o ótimo ano novo, mas quero ver se faço a tal da retrospectiva antes de desconectar do mundo pelas muito esperadas próximas duas semanas. daqui a pouco eu volto.

uhuuuuu! fériaaaaaaas!!!

21 December 2006

tô ouvindo rádio e começou tocar uma tal de dina martina.
dina rima com martina que rima com rima.
meu amigo falou com a sua amiga marina que ela deveria rimar seu nome com dia.
eu disse: dia não. dita. mas dita martina é muito melhor.
e eu me apropriei.

20 December 2006

i'm not a girl who misses much



esta tem historinha:
eu fui no teatro com o marlos na segunda e a gente parou na padaria perto da casa dele pra comer. daí ele queria uma foto aparecendo no celular pra que toda vez que eu ligasse pra ele aparecesse. e eu fiz esta cara, que significa algo do tipo: "marlooos, atende logo esta pooooorraaaaaaaaaa!!!"

ó pessoal, um registro apenas de mim na festa da firrrma:

com o artur, bruno e tiago

ano acabando, balada da firma bombando.
eu acabei de chegar em casa, e me sinto bem resolvidinha em relação a algumas coisas que - graças aos céus - não deixei pra resolver no ano que vem.

eu fiz uma retrospectiva do ano num diário pessoal, então mais tarde eu edito e coloco aqui. mas resumidamente diz que o ano foi um ano muito importante, porque me construí e fortaleci as bases. se continuar como este fim de ano, 2007 é que me aguarde.

18 December 2006

agora vai

visitem e divulguem:
www.uma-coordenada.blogspot.com

em breve este será meu único blog. se já não for. eu acho que preciso dar um tempo de ficar noticiando minha vida.

17 December 2006

"is making war an instinct inherited from our hunting and farming ancestors?"
"when children fight with their brothers and sisters, are they learning how to make war?"
"is war as old as gravity?"
"is peace unpredictable?"

13 December 2006

ho ho ho

feliz natal a todos!!!
é o que deseja a rena - tinha

11 December 2006

projeto wedding crasher international 2007

(viva a chloë, a chinesa mais inglesa que eu já vi :)

10 December 2006

fim de semana sonoro - mais uma vez

eu tinha quase certeza que tinha sido isto mesmo: ano passado, também em dezembro, um fim de semana ficou marcado de tão especial que foi. começou na quinta feira e durou até o domingo, numa maratona facinha de vários bons shows, bons momentos, boas companhias.

(eu já não vou nem falar de sexta feira, que teve o churrasco da abril e eu já disse tudo o que tinha - e queria, e etc :D - de dizer + fotos.)

ontem eu trabalhei o dia todo e mais à noitinha fui com os mesquita no auditório da tim ver konono nº 1, uma banda de percussão do congo, trazida pela bienal. no começo de 2002 (ou 2003) eu tinha uns amigos em vinhedo com quem eu ia sempre pra beira da represa acompanhá-los nos ensaios de percussão - africana. tá bom, eu não estava esperando exatamente a mesma coisa - um que eu não sabia se era mesmo percussão africana, afinal de contas, que parâmetro eu tinha? e dois, o pessoal de vinhedo tocava bem, mas eu sabia que grande parte da melodia naquele caso era proporcionada pelo pôr-do-sol caindo na represa à medida que ia acabando a tarde. é, pessoal, uma bela paisagem ajuda qualquer música - palavra de quem viu o pico do everest ouvindo BON JOVI.

mas sem desviar: konono nº1. o grupo é formado por 6 pessoas, tem como base três kalimbas (ou likembés, "instrumento tradicional, feito de barras de metal presas a um ressoador"), três cantores, um bateirista e um "presidente". tá. descrições à parte. logo na primeira música algumas pessoas já se levantaram e começaram a dançar. o resto do pessoal foi perdendo a vergonha e o grupinho na frente do palco foi ficando cada vez maior. eu, sentada ali na frente, fui sentindo cada vez mais que seria impossível: o ritmo era forte, te pegava de jeito, dava alguma coisa e, quando vi, já estava lá. dancei até o final - uma pausa pra água, porque eu também não tinha dormido direito na sexta feira - e saí do ibirapuera meio alta, alta de som, sabe, aquele nozinho gostoso no pescoço? quando finalmente cheguei em casa - 11 da noite - dei um capoft lindo na minha cama e dormi hoje até tarde.

até porque hoje tem de la soul no sesc santo andré. e é aí que eu queria chegar. ano passado, foi no mesmo fim de semana que teve o projeto de hip hop no sesc santo andré. foi o mesmo em que eu fiz a mesma maratona (ha, como se fosse uma maratona), em que eu dancei pra caramba, em que eu saí alta de música, de energia, em pedaços grandes.

e agora eu preciso trabalhar, porque muita coisa aconteceu desde o ano passado e eu tenho bons projetos e boas perspectivas e porque o meu domingo está só começando. e hoje à noite vai ser tão bom quanto foi em 2005, e em 2006.

a kalimba

konono no 1 (peguei estas fotos do creative commons, não são do show de ontem, infelizmente)
sr. presidente

mais konono

09 December 2006

churras abril

eu
débora, assustada.

pra ver as fotos do churrasco da abril, clique aqui. a senha é "abril".

muito

agora só prá deixar registrado: tô feliz da vida, viu?

em breve

descobri que com novas ferramentas do blogger beta, agora posso fechar meu blog e dar senhas pra quem eu quiser que acesse. ou algo assim.

bom, estou pensando seriamente em fazer algo a respeito logo mais. [julgamentos bestas me deixaram desanimada com a vida.] vou distribuir pros amigos, mas se você não é meu amigo e quer continuar lendo, me avise, tá?

04 December 2006

vamos às fotos

fiquei testando umas coisas, vamos ver se o resultado ficou bom.
só pra comentar do fim de semana: sim, foi demais, apesar de eu ter minhocado um bocado na sexta feira. sábado serviu pra mandar as paranóias embora e para passar um dia bem legal com os amigos. domingo eu voltei e trabalhei. hoje eu também trabalhei e não fiz mais nada. que eu me lembre.

aniversarirantes
amigos dos aniversariantes
mais amigos do aniversariante com o aniversariante
dançando lá fora
queridoqueridoqueridoquerido
mau batuqueiro


mau de novo
eu e o cod brincando de ... sei lá o quê.
aniversariantes
codi


eu e codi

eu


foto do maumauaraja

03 December 2006

sexta feira deu tudo errado - até ter o carro preso dentro do mc donalds eu tive -, mas em compensação sábado foi dia perfeito, com direito a (tentar) aprender a velejar com um barquinho na represa de ibiúna - e virar o barco, obviamente - e também a estar com alguns bons amigos junto fazendo nada.

hoje eu trabalhei e mais tarde fui com os mesquita-bróders ver A Última Noite . Acabo de chegar em casa e, graças às noites mal-dormidas desde sexta feira, eu pretendo desligar este computador e retirar-me.

fotos, só amanhã. a minha e a do cod estão no flickr. a outra é a que o mau mau tirou.

eu+cod

eu+cod