velhos tempos
prá quem estava reclamando que o telefone não tocava muito, até que está bom demais.
já são mais de 11 e meia quando recebo uma intimação para sair de casa. os amigos todos estão no bar da praça. desligo o filme na parte mais emocionante e, olhos ainda meio vermelhos, corpo ainda mole, coloco uma roupa qualquer e subo os dois quarteirões (já comentei que em santa rita a maior distância entre os lugares são dois quarteirões, né?) pro tulipa's bar (o nome em inglês é quase que uma tradição santarritense).
a surpresa é toda minha quando chego por lá. mas foi só depois de receber o abraço mais apertado do mundo do gui - com direito a me levantar e me mostrar pro bar todo - que percebi o que é tão legal em sair em santa rita: eu conheço todo mundo. o (único) bar estava lotado.
encontrei minhas amigas do colégio, meus amigos de churrascos, conheci mais gente. sentei e fofoquei numa mesa, na outra eu chorei as pitangas, combinei uma visita com outras amigas. tive que aguentar o juninho me chamando de vereadora. tive que pedi pro garçom lavar um copo para poder tomar cerveja pois os copos do bar tinham acabado. e cantei com toooodo mundo quando o cara da música ao vivo tocou.
santa rita tem um gostinho especial. passei muita coisa boa aqui e é bom ver que elas existem ainda. mesmo que de vez em quando, quando todo mundo volta prá cá porque é natal.
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