no capricho
poisé. cá estou eu. no meio da redação da capricho. no oitavo andar do prédio da marginal. meu computador ainda é provisório, o sistema operacional é o o.s. 9.001 e eu ainda não tenho crachá. crachá com foto, por sinal.
faz pouco tempo. hoje é apenas o meu terceiro dia. ainda não estou fazendo a revista de fato, a proposta é nova e eu faço parte deste novo período. esta nova proposta é um grande desafio com o qual, devo mais do que ressaltar, estou mais do que empolgada. mas, infelizmente, assinei um termo de discrição que não me permite dizer mais nada. vamos ter que esperar até abril que é quando as minhas páginas estarão nas bancas de todo o país. empolgante, não?
ocupamos uma quadrinha aqui do prédio e terei 21 colegas de trabalho. saem algumas pessoas, entram outras. estou gostando muito do que estou (vi)vendo. e aprendendo a controlar a ansiedade que eu tenho de começar logo a por a mão na massa.
continuo com os projetos paralelos. não abandonei nenhum freela e quero, de qualquer jeito, conseguir uma das metas profissionais de 2006: a das capas de livros. bom, acho que estou mais perto disso aqui que trabalhando com internet.
me esqueci de contar: saí subitamente do trabalho novo e, mesmo assim (e por incrível que pareça), não fechei portas. recebi elogios e até propostas. mas não. trabalhar na capricho era um sonho impossível 6, 7 anos atrás. agora não é mais. e este tal projeto novo e misterioso está me deixando muito feliz.
mas voltando ao não-abandono dos freelas. às vezes isto me faz esquecer que sou uma só. estou um pouco cansada demais, estressada demais (chorei no carro outro dia porque um motoboy chutou meu retrovisor) e precisando parar. para se somar a tudo isso ainda estou com a aimi e o paul em casa, ávidos por conhecer o rio, são paulo, churrasco, caipirinha. e, pior ainda, me dando broncas por eu trabalhar demais. confesso que ontem, cansada como estava, não estava com humor para ouvir lições de moral e acabei sendo um pouco rude.
a desiree já quase que se mudou por completo. já não dorme mais lá e só deixou o espelho do banheiro e umas caixas de leite na geladeira. eu preciso agora resolver a vida e começar a arrumar as coisas do jeito que quero. começando por comprar um ferro de passar roupa.
poisé. estamos assim. do nada, a vida deu mais uma volta. eu continuo andando, um passo de cada vez, mesmo quando acontece tanta coisa que parece que preciso juntar as forças para achar o equilíbrio.
e no resumo, tirando uma espinha que está doendo bem no canto da minha boca, está tudo bem.
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