vovó + (-) um celular (+) um rombo no carro
ia começar falando de como o fim de semana na casa da vovó lena me faz bem. em como é difícil morar sozinho numa cidade como são paulo quando sua família não está aqui. conversando com a nana outro dia, ela matou a charada: o problema é a família. a família faz com que os dias sejam muito mais tranquilos, que o domingo seja muito mais agradável. e eu estava muito feliz porque descobri a solução: domingos em são paulo, só em vinhedo.
é que os domingos em vinhedo são muito simples. o domingo típico é almoçar com minha vovó e seu namorado (ela tem um "amigo colorido") e passar a tarde jogando tranca com eles. visitar o chico, o tio chico e a fernanda. depois voltar no fim do dia e ir ao cinema com alguma companhia boa e com a sensação de que os domingos não são tão difíceis assim.
eu ia falar desta descoberta boa, mas estou triste. fui roubada ontem à noite, quando voltava dum curso que estou fazendo na maria antônia. dois marmanjos vieram atrás de mim com uma faca e "pediram" o celular. pelo menos foi só o celular, não a bolsa. pelo menos o celular não valia nada. pelo menos não fizeram nada contra mim. mas o susto é grande e a sensação ruim nem dá para explicar (ou dá, mas não sei se quero fazer uma descrição dela aqui, me prometi que não ia matutar sobre assuntos ruins).
um guardador de carro anjo me emprestou o celular e foi comigo até o meu carro, na sabará, para encontrá-lo arrombado, com a porta dobrada. o choro aumentou quando fiquei sozinha. a sensação foi mais ou menos a mesma do hospital no dia em que bati o carro.
enfim. pelo menos não levaram o ipod nem o livro que eu ganhei ontem. coincidência que os presentes ficaram. e, de lição, ficou um sinal de que realmente ainda não é a hora de ir borboletar por higienópolis tarde da noite. são paulo não é difícil só nos fins de semana.
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