boa noite.
são 9 e tudo o que eu tinha planejado pra hoje eu faço amanhã, porque hoje não dá mais tempo. tempo pra quê, na verdade?
vai ficar meio entrópico-profundo, mas eu precisava tomar algum tipo de decisão, mudar um pouco o rumo das coisas, não deixar consumir tanto. ou não, ou é apenas uma raivinha de descobrir tão tarde que não ia ter noite.
grrrr
29 January 2007
escrito por madame min 0 pitaco(s). pitaque você também!
25 January 2007
chafic session improvisada
o bom de morar no chafic é que quando você menos espera, tem festa. anteontem, edê desceu e os mesquita broders apareceram também. ficaram tentando me convencer que "é o tchan" é bom e me influenciaram a criar um perfil no orkut. fui dormir depois de ver três clipes - é o tchan no havaí, arigatchan e o do egito - e de me tornar membro da comunidade da banda cover "é o tchan de raiz".
(boniiito! aaah ordinááária!...)
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23 January 2007
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atenção: antes de continuar a ler este blog, aperte play em qualquer uma destas músicas. você pode começar da primeira e seguir adiante.
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21 January 2007
o fim de semana foi assim, ó:
1. sexta: saí com a esther, biba, ju e o fábio - pessoal que eu conheci no finalzinho da viagem da bahia. foi ótimo: a gente começou a noite num negócio super mega ultra moderno - e bem chato. difícil pra pegar bebida - rá, eu nem tô bebendo : ) - e difícil pra pagar, mesmo sem estar no fim. é, a gente desistiu e foi pra uma padoca do lado - a pé - e daí foi demais e a noite foi mais longa que eu até mesmo previa.
2. sábado eu fui com a bruna e com a lili e a cortar o cabelo - franja de novo! - e depois fui com a rê num sambinha que virou um jantar com um monte de gente (marlos, dani, ali, sui e nica) numa cantina italiana que era a maior balada à la terceira idade. do tipo cantor de churrascaria entoando "dancing queen", sabe? na volta pra casa eu encontrei o edê descendo de elevador e fui com ele fazer compras. coisas de vizinhos :)
3. hoje foi aniversário da betina e a gente foi lá pro sítio. a grande diversão foi um recém-inaugurado pula-pula. e daí eu, sã, fui pular com o diogo, bêbado. claro que ele me derrubou trinta vezes e claro que pisou no meu pé e agora eu estou toda combalida.
(alguém por acaso reparou no meu óculos super-glamooouuuurrr??)
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mortal combat - versão brasileira: herbert richards
Round único: didjones x tata
Modalidade2: derruba sentado
Round 1: tata tyson x buda tuba
Round 2: rocky tuba x zentata
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18 January 2007
do que você só percebe depois
(eu não ia contar porque é futuro e tal, mas eu adoro quando as coisas estão ali e a gente nem percebeu)
- gente, editei -
sei lá, vai que o olho gordo atrapalha...
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16 January 2007
excepter
um clipe dize mais que mil palavras.
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afeganistão, manari e uma conversa por email
parte 1. afeganistão
hoje terminei de ler o livro "minha guerra particular" de masuda sultan, uma afegã-americana-muçulmana que participou ativamente dos movimentos em prol da defesa do direito das mulheres no afeganistão pós-talibã.
masuda, que se mudou para os eua aos 5 e cresceu nos bairros nova-iorquinos do brooklin e queens, fez sua primeira viagem de volta ao afeganistão aos 21 anos, já divorciada de um homem a quem havia sido prometida e com quem havia vivido por 2 anos e meio. ainda sob o domínio dos radicais religiosos, dois meses antes dos ataques terroristas, masuda visitou alguns de seus parentes que, alguns meses depois, em nova viagem ela descobriria mortos por ataques americanos feitos a civis, com base em delações nem sempre muito confiáveis.
masuda serviu como uma ponte entre os dois mundos - e porta-voz de ambos - nos meses que seguiram ao atentado. depois, com o auxílio de muitas outras pessoas, voltou ao país ainda devastado para brigar por uma causa que nem mesmo as possíveis beneficiadas ainda haviam completamente abraçado: o direito das mulheres à instrução, à escolha do uso ou não da burca, ao acesso à saúde.
parte 2. manari
hoje fui de manhã assistir uma cabine (sessão especial para jornalistas) de um documentário de joão jardim, chamado "pro dia nascer feliz". o filme mostra faz um perfil dos alunos - e de suas respectivas escolas brasileiras, entre elas a de manari, uma das cidades mais pobres do brasil. a "escola de manari" merece aspas pois fica em inará, cidade localizada a uma hora de ônibus - um ônibus que, em duas semanas, funcionou apenas 3 vezes.
parte 3. email que mandei para um amigo hoje
(...)é um documentário sobre a educação no brasil, onde o cara visita algumas escolas e entrevista alguns estudantes, do rio, são paulo, pernambuco. tem um pouco aquela coisa maniqueísta dos documentários - escola da cidade mais pobre do brasil x santa cruz - mas eu fiquei um pouco comovida porque sei que somos mesmo uma minoria que pôde ter acesso a uma educação melhor... dá vontade de sair do cinema e virar professor, mas, assim como uma das meninas do santa cruz falou (e infelizmente é verdade), quem vai mudar a rotina pra ir salvar o mundo? (...) enfim, é um filme que deixa a gente meio triste e até um pouquinho culpado, não por ter, mas por não fazer nada.
(...)
é só que dá uma angústia quando leio o relato de uma pessoa cuja família inteira foi morta, inclusive crianças, praticamente a sangue frio (mas não é cair no que tá todo mundo falando, tô dizendo isso mais porque é o livro que eu tô lendo) ou, num exemplo mais próximo, que tem gente lá no interior da piraporinha de não sei aonde, que a galera precisa pegar 1 hora de ônibus todo dia - e quase sempre quebra - pra poder estudar.
e daí que o mundo manda a gente fazer matéria sobre a fulana de tal que é a mais descolada do momento, e daí que é tudo tudo tudo imagem - e só imagem, esse é o ponto. mas vai fazer o quê? a gente faz o que pode - e não é muito - no máximo ser honesto, ajudar quem dá pra ajudar, de acordo também com nossos próprios conceitos de certo e errado, baseado nas nossas experiências.
mas enfim... uma vez um amigo me perguntou o que eu achava da firma ter que faturar x milhões de lucros. eu respondi: "não acho nada, você quer que eu ache o quê???"
a gente fica feliz com um dia bonito da janela, ou com um trabalho novo, e tem mesmo que ficar. é aquilo, cada um com seus problemas (sem ironias), mas quando alguém os coloca em contraste assim tão descaradamente, é difícil não se realçarem, entende?
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verde!
fiquei até feliz quando descobri que pararam de comentar no meu blog porque ele tava dando pau. explico: quando eu mudei pra este beta não sei o quê, o meu template (que eu tinha pegado de um outro site, muito mais legal) parou de funcionar direito. os comentários não apareciam. então agora, em nome da ordem - e dos comentários - eu coloquei esta coisa feia aqui. agora comentem! abram seus corações! pitaquem!
(e, em breve, vou mudar esta arial e trocar esta imagem ali de cima. minhas parcas noções de html serão suficientes. assim espero)
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15 January 2007
marginal vazia...
... não acontece sempre, né?
(20 min depois que subimos, abriram a pista expressa. !!!)
fotos de paulo cabral
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dos últimos dias
caos
quando chegamos de volta do almoço - tinha ido encontrar com a phy e o celsinho -, o prédio estava todo evacuado, mas não demorou pra voltarmos ao trabalho. fui ajudar a bruna a pegar o carro no meio da confusão - ela tinha deixado lá do lado - e o que mais me assustou foi o guindaste parecendo a torre de piza.
pôr-do-sol ontem
cheguei e ainda deu tempo de fotografar o final do dia da janela da sala (fotos 1 e 2) e do meu quarto (3 e 4)
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12 January 2007
boletim
ó, gente, tá tudo bem por aqui. sim, caiu, buracão e etc, mas tá tudo bem. aqui a gente vê ao vivo o buraco, vê caindo os pneus e etc. a marginal tá parada, a sumidouro tá parada. e na redação, apesar de muito quente, não tem nada parado. (droga!)
eu ganhei de descontroladinha do funk: fui embora, mas voltei. o medo passou. e pronto.
fim do boletim.
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"Sei que traçar no papel
é mais fácil que na vida.
Sei que o mundo jamais é
a página pura e passiva.
O mundo não é uma folha
de papel, receptiva:
o mundo tem alma autônoma,
é de alma inquieta e explosiva."
Auto do Frade
João Cabral de Melo Neto
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07 January 2007
05 January 2007
i do want to stay here
são quase 4 horas em itamaraju, interior da bahia, e eu estou esperando numa lan house baiana pelo meu ônibus, que sai às 5 da tarde com destino conhecido. volta à vida do todo dia o dia todo, de são paulo trabalho, barulho, trânsito, festa, cimento, amigos, correria. do acordar cedo e dormir tarde, de respirar fundo e seguir em frente, de concentrar, de pensar, arrumar, coordenar.
o ano novo aqui é diferente: os ares mudam de verdade - não é só o fato das férias. nos últimos dois anos passados em cajaíba, tão ou mais deserto que cumuru, não foi tão legal assim. na bahia tudo acontece mais leve - e acontece. sem falar das praias desertas, das pessoas curiosas, da atenção e da absoluta certeza que sempre vai dar certo.
ano passado, conversando sobre minha ansiedade, tinha mencionado a dificuldade da não-ação. em, ao ver uma porta se abrindo, ser incapaz de não tomar uma atitude: ou entrar no novo cômodo, ou fechar esta porta. ajo aqui como se me deixasse ficar olhando a porta aberta sem precisar fazer nada. uma versão mais sensata do "deixe a vida te levar". e é justamente isto que gostaria de me prometer pra este ano que chega.ps: não, este ano não tem fotos. pelo menos por enquanto não.
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