20 February 2007

muito e pouco



quinta foi festão de novo. e em breve deve chegar outra multa. mas eu, de novo, não tenho nenhum motivo pra ficar chateada (tirando as plantinhas, mas disso eu já esqueci). só que agora não dá mais pra dar outra festa: a polícia veio me visitar e eu, apesar de no final da "conversa" já estar até amiga do policial ("mas juura? noruega? e você vai pra lá estudar, é??"), não quero outra destas na minha porta às 3 da manhã.

mais engraçado foi abrir as portas pra receber as visitas do júnior (sim, o irmão da sandy veio na minha festa) e do sílvio santos do pânico (sim, o ceará veio também, hihihi), amigo do júnior cuja namorada é amiga da ciça, que é minha amiga e que celebrava seu aniversário aqui comigo.

o mais cômico foi que, assim como na outra vez que eu não reconheci a celebridade que veio, desta vez eu só fiquei sabendo que o ceará/sílvio estava aqui e até colocou umas marchinhas no ipod pro pessoal que dançava no meio da sala no dia seguinte. estava lá eu, tão ocupada - rá! - em convencer a tutu a não querer tirar foto com o júnior no meu quarto que nem reparei, senão ia pedir pra tirar foto :).

mas uma hora a festa acaba e depois que a gente fala tchau, eu deito na minha cama sozinha e vejo tv e leio meus livros e admiro a capacidade de minha casa, de se recuperar, plantinhas recuperadas, piso recuperado, cozinha de volta ao lugar.

eu abraço o silêncio com toda força e os poucos e bons amigos com todo o carinho. e junto com alguns deles eu fui passar um carnaval no maior sossego em santa rita, tranquila tranquila, livre livre, andando à cavalo (a bunda tá doendo!), olhando pro céu com todas as suas estrelas, lá de baixo, de dentro da piscina, rindo, lendo, correndo de medo das baratas que apareceram, inventando palavras, filmando os roteiros - scooby doo - que a gente criou.

também visitei sozinha os meus amigos de santa rita - e alívio saber que eles ainda são tão queridos e especiais como nunca deixaram de ser, apesar da minha distância.

tô chegando hoje toda leve. conversei tanto com o eds no caminho da volta - e falei tanto tanto tanto - que sinto que tem uma pessoa que sabe um bocado bom do que eu gostaria que todas aquelas da festa soubessem, mas não tem muito jeito...

pelo menos sei que de qualquer jeito, no muito ou no pouco, eu deixo um pedaço de mim.


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