28 July 2006
27 July 2006
update
já estou sem internet em casa e os livros todos já estão nas caixas. e é só. e eu estou em fechamento e peguei mais um trabalho, de cliente novo, para segunda. quê mais? tô de tpm, então estou me sentindo solitária e gorda. e cansada.
hmm.....
tá: tem uma quitanda na frente de casa. exatamente na frente. e um restaurante capixaba se eu andar um pouquinho mais. em cima da quitanda tem uma escola de culinária e um escritório qualquer. numa esquina, uma loja de tintas.
eu vou dar um open house na outra sexta feira e a idéia é que os amigos tragam um quadrinho para colocar naquele corredor.
acho que é só. eu peguei emprestada a primeira temporada de lost e só consegui ver os dois primeiros capítulos (projeto seja-in-verão-2006). eu estou fazendo os quadros da entrada. estou fanática por blogs e sites de design de interiores. e por descobrir coisas na internet.
deve ser isso. afinal, não faz muito tempo.
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25 July 2006
visão da janela de casa. agora eu surtei, fico tendo saudades antecipadas da vila mariana. ai ai ai.
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era para ser assim
terça é o único dia que eu consigo acordar mais tarde sem peso na consciência. é o dia do rodízio.
6 e 40 toca o despertador na sala. eu ignoro. toca mais uma vez. e outra. daí eu levanto e desligo. e volto pro quarto.
7 horas ele dispara de novo. eu vou lá, desligo e o carrego comigo.
7 e 10 toca o telefone fixo na sala. eu venho atender. desligam. eu volto pra cama. me cubro. toca de novo. desligam. toca o celular. a ligação não completa. fico aqui tentando loucamente ligar para o número de volta. nada.
7 e 20 a ligação completa: é a val.
7 e 22 eu volto pra cama. e, óbvio, não consigo mais dormir.
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24 July 2006
aprendizado do dia
quem não tem trena, mede com fita métrica.
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mann
"aqueles que sofrem e, continuamente, cheios de vergonha e má consciência, ocultam os seus tormentos à frieza e ao rigor da vida sentem esta espécie de satisfação, quando um grande sábio lhes confere, por princípio e com solenidade, o direito de sofrer pelo mundo - por esse mundo que se considerava o melhor possível e, na realidade, como se provara com ironia magistral, era o pior possível. "
os buddenbrooks, pg. 700
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23 July 2006
I'VE GOT A FEELING
Ev'rybody had a hard year.
Ev'rybody had a good time.
Ev'rybody had a wet dream.
Ev'rybody saw the sunshine.
Oh yeah, Oh yeah. Oh Yeah.
Ev'rybody had a good year.
Ev'rybody let their hair down.
Ev'rybody pulled their socks up. (yeah.)
Ev'rybody put their foot down.
Oh yeah. Yeah! WOOOOHOO!
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eu não sou in
eu só fui no vegas uma vez na vida - e muito depois de ser um lugar in. e só fui na padaria da cardeal (cujo nome agora eu me esqueci) porque eu emendei uma festa na outra e não queria ir pra casa cedo naquela segunda feira.
nunca fui na casa belfiore, no gloria, no sarajevo e nem no karaokê da liberdade. nunca ouvi cansei de ser sexy e só tenho a honra de conhecer os princesa (se vocês ainda não conhecem, preparem-se para o novo hit) porque sou amiga da bia e do jorge. minha primeira vez na funhouse foi há menos de um mês. nunca vi lost. minhas séries de tv favoritas são as adolescentes.
descubri qual o melhor lugar para as minhas plantas porque descobri na internet. nos sábados de manhã eu gosto de ir comer pastel com o cod na feira da aspicuelta. comprei meus últimos livros num sebo. minha última roupa (uma bermuda tamanho 44) comprei ontem nas lojas pernambucanas. óculos, sempre os do camelô, porque eles não costumam durar mais que uma semana.
vou voltar a fotografar minha vida e selecionar as fotos. não é nada demais, só que vou escolher as melhores e todo mundo vai achar que minha vida é muito mais legal do que é. assim como eu não paro nunca de falar e tem gente que acha que minha vida é muito intensa. e, se eu por acaso for mesmo embora no fim do ano que vem, é só porque eu quero muito ser professora de universidade e almoçar com meus filhos durante a semana.
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22 July 2006
21 July 2006
sem querer, querendo
sem querer puxar sardinha para a firma, mas a patrícia vieira está fazendo uma cobertura fantástica sobre o julgamento da suzanne von richtofen (tá, não é assim que escreve, mas anfam, tô com preguiça de procurar).
a pati é a estagiária da redação de capricho e, quando rolou a abertura do processo para jornalistas assistirem, ela foi uma das poucas [parece que só abriram 30 ou menos vagas para jornalistas] que conseguiu o cadastramento.
podem ir lá conferir no blog da redação.
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tá preta a coisa
passei por três barreiras policiais ontem.
será que escafedeu de vez ou são só novas práticas?
confesso que, na paranóia delirante do caos, me senti mais insegura com os guardas perto do que longe.
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high-tecnology farmers
quando eu era criança a gente sempre passava uns dias das férias na fazenda, isolados do mundo. eu já adorei a idéia, já odiei a idéia e agora eu gosto da idéia de novo. mas, como trabalho, acabo que nunca vou. como nesta última semana.
hoje, no almoço, recebo uma ligação: "oi rê, e aí, deu certo o apê? preciso ir pra são paulo te ajudar?". era a laura.
"ué, laura, você não está na fazenda? como vc está me ligando?"
"poisé! tem um ponto aqui no alto do cafezal em que pega o celular. então eu e a ju [amiga da laura] selamos os cavalos e viemos aqui te ligar."
e eu andando de jipe por aqui.
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já posso falar?
assinei!
a partir de hoje sou a mais nova locatária do apartamento fofolino da rua cristiano vianna. com vista pra fora da rua, com um quartinho de estudos, salinha como eu queria e vários outros etcs.
agora vem toda a parte de deixá-lo com minha carinha. (e a da laura também, que ela também é dona).
que venha a mudança.
oba!
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those little things...
No, nothing but my best, not good enough for you
'Cause nothing much is still too much to feel
Remember to forget, pretend you never knew
To beat the best and you don't leave a clue
No, nothing but the best was not enought for you
You wouldn't buy my pretty lie was true
But actting at the curtain fool is nothing new
Those little things that never leave a clue
If nothing but the best means nothing much to you
Don't count on me, just count me out, please, do
I'll never be your second best as others number two
One litlle thing that just won't let you choose
No, nothing but the best anda nothing less will do
It's more or less that loneliness I knew
But you, you had me market initials black and blue
Those little things that never laid a clue
If nothing but the best means nothing much
Don't count on me, just count me out, please, do
I'll never be your second best as others number two
One litlle thing that just won't let you choose
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19 July 2006
mico mor
me aguardem. encarnei a zen e nas próximas edições da revista eu encarno a genésia, uma mutcho louca que invade a redação. hohohoho. adorei. se eu pudesse escolher na vida, eu seria atriz de fotonovela profissional.
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apê
só pra contar da semana de grandes mudanças, talvez eu consiga enfim o tal do apartamento.
não exatamente o que eu queria mais de todos - e, confesso, foi difícil gostar de um apartamento depois daquele que eu vi na agissê com por do sol e salão e piso de taco, mas enfim -, mas é um apartamento com piso de taco e um janelãozão que também dá para o pôr-do-sol. e também dá para parar de andar de carro no trânsito (a flavinha que trabalha comigo disse que eu sou a única pessoa que ela conhece que gosta de andar de ônibus, mas não é bem isso, eu não gosto de andar de ônibus, só não gosto de andar de carro no trânsito) . só não fica a 20 passos do mercearia, mas começo a achar que tudo bem, eu fico a menos de 20 passos de outro bar muito mais legal e daí é só alegria. mas vou esperar tudo dar certo pra contar.
(mas não é o máximo?)
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listras brancas
podem ir contando aí também que eu gostei muito do cd do white stripes e todo dia quando vem uma música deles no meu random (eu já contei, né, que tenho uma cacetada de gigas de música aqui, música que nunca vou conseguir ouvir na vida) e eu tô trabalhando e daí eu penso " nossa, que música boa, de quem será que é?" e daí eu vou olhar e pá-pum, é white stripes. e eu sempre fico meio boba, meio feliz porque parece muito e eu gosto muito e das duas, uma: ou eu descubro a letra e fico cantando ou então eu venho e escrevo aqui no blog sobre... white stripes.
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estou me sentindo diferente. e aprendi a cuidar de algumas coisas minhas. sinto que devagarinho vou entrando na estradinha que vai dar no equilíbrio.
"vê se não tem insônia".
fique tranquilo. eu já descobri que não tem coisa melhor prá insônia que dormir cedo, tomar chá e ler antes de dormir. ah, sim. conseguir me sentir inteira mesmo com algumas partes faltando (olha, a falta delas não me mata mais!), também.
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papo de almoço
"então, gente, e histórias que envolvem celebridades?"
"eu tenho uma: tava um dia andando na paulista num domingo e esbarrei numa velhinha que tava andando e quase joguei ela em cima de um carro, no meio da rua"
"ué, mas cadê o famoso na história?"
"bah, era a glória menezes"
"e meu pai que era amigo do caçulinha e fui eu com minha irmã no programa do faustão e dançamos em rede nacional todas as músicas lá na frente, enquanto meus pais assistiam orgulhosos as duas filhas?"
"eu entrei de bico num jantar na casa da elba ramalho em trancoso. na hora do jantar, fui me servir de caruru e, ao invés de levar o prato até a comida, puxei com a colher. no meio do caminho, poft, deixei cair um tantão de caruru no braço de quem? gal costa. caruruei a gal costa."
"e ela, ficou brava?"
"claro! falou assim: 'ó minha filha, agora vá lá me arranjar um pano prá eu limpar isto aqui, porque nem dá pra mexer, senão vou sujar tudo de caruru'"
"gente, e a produção do gugu que me ligou pra eu ir no programa dele pra falar do meu casamento?"
"como assim?"
"eles queriam que eu fosse lá ao vivo porque o meu casamento só durou 2 meses, menos tempo que o da cicarelli que, na época, estava se separando do ronaldinho."
"ah, eu tenho uma. já recebi uma cantada do serginho groisman" (!!!) "é, gente, eu tava no programa e ele foi lá e pediu meu telefone. eu tinha 15 anos. e daí depois ele me ligou prá me chamar prá sair, mas minha mãe não deixou"
"ele disse: 'fala garota'???"
"você pediu pra tua mãe?"
"eu tenho um pior"
"juuura?"
"eu fiquei com um cara da malhação"
"ahahhaha. mas era gatinho ou figurante?"
"então, era fulano de tal, sabe? o que depois fez outra novela e namorou a beltrana de tal'?"
"nóóó! eu sei quem é! ele é lindo! minina, te admiro muito mais agora!"
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18 July 2006
acabei de assistir capote.
e achei que o filme possui uma sutileza incrível, um cuidado refinadíssimo para não deixá-lo parcial em nenhum momento. (além, é claro, de ser um filme tocante em vários outros aspectos, talvez bem pessoais, talvez nem tanto).
filmes com histórias mais próximas da realidade, estas que fogem do maniqueísmo ao qual tendemos a cair sempre, me tocam no fundo do estômago.
conseguir isto numa história como esta é ainda mais merecedor de crédito. saí meio passada, precisando digerir tudo o que vi.
me lembrei de uma conversa que tive com o meu então namorado, quando houve o assassinato dos pais da suzanne que está sendo julgada agora. sobre isso de mocinhos e bandidos. ainda que às vezes nos esforcemos para encontrá-los nas nossas realidades, capote só vem reforçar essa teoria de que mesmo nos casos "mais óbvios", se olharmos com um pouco mais de profundidade, perceberemos que eles não existem. nunca.
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sons estranhos
1. acaba de cair na minha mão o cd do clap your hands say yeah. já tinha desistido destas bandas (não gostei do she wants revenge, nem do the rakes, nem no the vines, nem do the nadas), quando resolvi dar crédito. .bééé. como sempre. adorei.
2. já tinha adorado o adium, programinha para mac osX que junta um monte de tipos de messengeres juntos só por causa do patinho que fica pulando e batendo asinhas toda vez que alguém te chama. hoje, pela primeira vez com um fone de ouvido, me toquei que o adium faz um barulhinho de pum (!!!) toda vez que alguém fala com você. ui ui ui, é engraçadíssimo. gente, falem comigo? juro que vou dar risada quando ouvir um pum no meio do trabalho.
(tá, eu sei, mas eu não consigo segurar)
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top carente
inspirada pela são paulo fashion week (não, eu bem que queria, mas ainda não consegui na minha vida de "revista" ia a um desfile na vida) e pela falta de tempo, eu hoje acordei inspirada e, ao invés de 1) deixar o cabelo solto e grande à la elba ramalho ou 2) fazer maaaais uma vez um rabo de cavalo alto e pregar com um elástico, resolvi fazer um penteado estranho.
o rabo de cavalo continuou, mas eu deixei o topete (ohohoho) e puxei pra trás, prendendo com grampinhos.
saí de casa me sentindo a top model. mas não é que eu cheguei aqui e ninguém reparou? da próxima vez que precisar de atenção, eu juro que vou pendurar uma melancia.
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17 July 2006
finalmente!
agora eu trabalho com um G5. finalmente um G5. e indesign, photoshop cs2, ilustrator.
não que isso seja o fator básico da vida de um designer (ah-ham!), mas nossa, sair de um photoshop 5 adianta a vida, viu?
e agora meu msn não cai!
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16 July 2006
clara once more
: )))
com tio túlio, tia áurea e lúcia
com a vovó número 3, mia
e a tia número x, rose
com o vovô taco (seeeempre comendo)
luana, clarinha e isadora
com a tia cris
dando risada com a isadorinha
com a gente!
marianinha, correndo, numa foto digna de stock photos
isa, jonis, vô procópio e eu !
clara na totoka (ohoho o presente MAAAIS legal)
hora do bolo
os primos com a sobrinha
os tios :)
com pedrinho, só alegria
a festinha, em casa
com papaaai
com o primo pedro, de belo horizonte
dando um chêro no amiguinho pedro, de santa rita
beijinho de esquimó com a madrinha
com pedrinho
se divertindo no pufe, com o amigo rockstar pedrinho
gulosinha do funk, com pirulito de coração
já garantindo o all star oooown
OOOH YEAH!
chiquéérrima!
olhar sedutor ; )
street wear, com o vô
de moranguinho, com papai e mamãe
maria clara no momento fûqui de faxion
: )
beijinho prá galera, porque "eu acredito na pose", com tia laura
porque só dá ela.
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lá na redação a gente até pensou em copiar a idéia do moço do clipe vermelho, já que eu tinha dado na revista a história da troca. mas o cara do the guardian foi mais rápido em copiar a idéia. só não sei se ele vai conseguir trocar o último ítem conseguido. hihihihihi
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14 July 2006
13 July 2006
ODEIO INSÔNIA
tenho muita coisa pra fazer amanhã para estar acordada agora.
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tensão
normalmente quando eu fico triste/angustiada/ansiosa/tensa, eu tenho vontade de chorar. começa uma dor estranha ali perto do peito, um frio na barriga que dói e daí eu choro um pouco e passa. numa dessas uma vez um amigo me disse para gritar. "mas aqui na firma?!?" "é, seria engraçado", ele disse. "no mínimo".
poucas vezes eu senti vontade de gritar, mas uma vontade incontrolável que eu tinha era a de gritar no metrô consolação. era 2003 e eu trabalhava no final da paulista. pegava a linha verde nos horários de pico e me assustava quando o metrô fazia o piiiiii, abria a portinha e todo mundo se acotovelava subindo as escadas rolantes. uma puuuuta galera. e sempre me passava na cabeça a cena de eu lá, bem no meio da confusão, soltando um grito bem alto: "AAAAAAAAAAAAAH" e depois continuar no meio da bagunça como se nada tivesse acontecido.
o que será que aconteceria? será que chamariam a polícia? ou sairiam de perto? vou ficar na dúvida pra sempre. eu nunca vou ter coragem de fazer isso. prefiro chorar baixinho.
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12 July 2006
coisas
havia muitas pra dizer, mas eu não sei nem por onde nem como começar. também não sei nem se quero. parece que o mundo/vida/astros/ar pedem um mínimo de recolhimento.
é engraçado, mas é justamente nestas de academia e seus 30 minutos solitários de esteira (equivalentes aos 45 minutos de trânsito) supostamente perdidos que eu tenho parado e pensado em causos estranhos, teorias elaboradas e pensamentos absurdos.
uma vez eu disse algo óbvio e alguém que era (é) muito importante me respondeu do outro lado da linha telefônica (e do oceano) que eu era "um gênio". mas era óbvio e desde aquele dia eu comecei a reparar nas obviedades e é justamente quando estamos olhando pro nada (ou para velhinhas simpáticas tentando alongar-se – um dos assuntos sobre o qual eu adoraria falar hoje, mas estou com sono) que estas tais idéias óbvias começam a fazer sentido e a tomar consistência argumentativa na nossa cabeça.
ia escrever algo sobre as necessidades básicas do ser humano, como todas as pessoas, não importa quem (rico, pobre, verde, amarelo) sempre precisam das mesmas coisas, por mais que tenham condições diferentes de lidar com a falta delas (sentimentos e emoções). o engraçado é que tudo foi pensado durante um banho geladinho depois de correr que eu tomei hoje, que só não foi melhor que um banho de mar que eu tomei há uns anos atrás, numa tarde de sol numa praia de água quentinha.
e blá blá blá.
mas eu hoje estou me sentindo meio esquisita e com um sentimento de exposição além da conta, meio geral, da vida. além disso eu estou ouvindo o disco do brian wilson, aquele que eu ouvi no último tim festival - é, eu sei que foi lá - e este tim festival marca um certo começo do fim de uma parte importante (importantíssima) da minha vida.
mas apesar de tudo o nome do disco é smile e eu vou parar com esta piração toda e ir pra minha cama terminar smiling de ler o meu livro. ele está quase no fim e eu ainda não decidi qual vai ser o próximo. porque eu sempre compro três de uma vez e fico torcendo para arranjar algum no meio, mas não acho e preciso sair e fazer oooutra compra. (se eu não estivesse tão dura eu não acharia tão mal assim, mas enfim, reclamar de dinheiro é outro post).
antes de terminar, eu quase me esqueço de contar que eu comprei um presente lindo pra minha sobrinha, que ela já vai fazer um ano (terça!) e que já quase anda e outro dia eu juro que ouvi ela dizendo "lê" (meio que rê, em bebenês). apesar de não escrever muito aqui, eu babo com minha sobrinha. eu babo com muitas coisas sobre as quais eu não falo aqui, como já deveria ser suposto. mas com minha sobrinha eu babo todo dia. minha luzinha clara, espertinha, fofinha, crescendinho.
uf.
uf.
uf.
(momento aperto no coração de saudade).
eu também estou pensando em trinta mil coisas ao mesmo tempo. tenho conhecido pessoas muito especiais e algumas marcam com bandeirinha. estou meio confusa. é muito sentimento e ele sempre "vareia" entre a excitação e a melancolia.
mas agora eu estou só com sono. e sem vontade de ter paciência, mesmo sabendo que nunca vou conseguir pisar em algo estável sem alguma paciência. calma, paciência, prudência.... que aula que eu perdi?
e por favor, se vocês chegaram até aqui, baixem "new friend" do the concretes e leiam tudo de novo. daí sim vai dar prá entender como eu fico meio esquisitinha em fins de noite.
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10 July 2006
vários
red paperclip
nosso amigo finalmente conseguiu. trocou seu clipe vermelho por uma casa.
moscou
quando o roger me mostrou as fotos da sua viagem pela transiberiana, eu quase desisti da inglaterra. quando vejo estas imagens tenho a sensação de novo. putaquepariu. mesmo. este é só o metrô. que lindo!
The Wild Blue Yonder
In Werner Herzog's new film The Wild Blue Yonder, the eccentric director combines real footage with fictional narrative. The space footage comes from a 1989 NASA space shuttle mission, and the underwater footage comes from a research expedition to the Ross Sea in Antarctica. With some clever editing and voice-overs, the two resources become a single film that depicts a fictional intergalactic journey to a distant planet.
design online
o Visual Arts Data Service (whatever that is) está disponibilizando toda a coleção do jornal Design de 1965 a 1974. todas (toooodas) as páginas estão scanneadas e todo o texto disponível de tooodas as revistas. vale a pena olhar.
além disso o site possui um arquivo enorme de imagens de pesquisa, desde imagens de livros antigos (ah se eu soubesse...) até fotos de coleções de roupas e artefatos.
foda, né?
street art?
será que depois dos stickers, stencils, grafittis e o que mais apareceu, agora os colchões vão ser a nova onda? aqui não pega. quem já viu colchão dando sopa por aí?
pinturas modernas
e depois eu é que sou nerd. ahahahahhaha
escrito por madame min 0 pitaco(s). pitaque você também!