eu saí com estes dois aí na sexta-feira e voltei prá casa com açúcar em todo o cabelo.
"renatinha, você está muito amarga. açúcar." e pof.

familiagem

o mais legal de sair em santa rita é o esquema familiagem que tem. mesmo com os amigos. você passa na casa da prima, depois na da irmã do tio, encontra a prima da prima na rua e é só chegar no local do evento prá encontrar todo mundo ali. to-do mundo. aliás, você fica sabendo do evento justamente quando está andando na rua e dá de cara com um dos seus mais antigos amigos.

ontem teve festa da dinda, uma das repúblicas mais tradicionais daqui. junto com a tédio, são eles os promotores dos "grandes eventos" da cidade. a dinda, com a festa que teve ontem e a tédio, com a famosa festa à fantasia. as mais estragueiras, pelo menos.

e está chegando 22 de maio, que é a festa da cidade. a empolgação aumenta, a vontade de ir treinando já gruda nas pessoas. é que em maio é frio e monta-se uma grande quermesse nas ruas e ninguém trabalha direito, os estudantes não estudam e ficam o dia todo bebendo nas ruas. carnaval no frio.

sim, santa rita faz beber demais. tipo ontem. tipo que eu, de repente, estava sozinha no meio da festa vazia comendo cachorro quente. a familiagem me viu tão serelepe pela festa que foi embora. ou a isa não quis me dar mais uma carona (eu já tinha pedido uma) ou a luciana (sim, a lu, minha prima que encontrei na inglaterra estava aqui também) também não estava de carro.

meu pai foi fofo me buscar e deu risada do meu "estadinho, hein renata?". fui ainda comer pizza com ele e os amigos, mas minha mãe me mandou embora. tava com o olhinho pequeno e, apesar da pizza, a cama pareceu uma opção muito mais agradável.

vídeos por aí

incrível o que as pessoas estão fazendo por este mundo, aproveitando o potencial de seu público e inventando um novo jeito de fazer filmes.

o primeiro foi um concurso para que o fãs do navegador firefox fizessem filmes publicitário e os melhores escolhidos. um deles, o wheee virou hit e foi o escolhido da audiência, tornando-se um daqueles emails virais que você manda para os amigos. o outro foi escolhido pelos especialistas e é sobre uma menina que surfa. vale ver também.

agora, acabei de assistir ao trailer do filme "the war tapes" na web. resumindo: três guardas receberam fitas para filmarem seu dia-a-dia no iraque por um ano. uma visão muito lá dentro da história - claro, claro, tem que ver o filme para ver como foi editado, né - mas que é um documento muito válido. o site também é legal porque disponibiliza outros pedaços de filmes que não entraram no vídeo final. pedaços que mostram um pouco do que deve ser a verdadeira vida dos caras da minha idade. pois, se ao pensarmoso em guerra, nos vem à cabeça a idéia dos caras que saem do seu país para lutar do outro lado do mundo, vale também lembrar que eles passam grande parte do tempo (a maior parte do tempo) em serviços de rotina, esperando (o que?). quer prova disso? olha esta luta aqui.

gostei muito. adorei a idéia, e eu adoro o assunto.

é isso aí. mais notícias sobre o que anda rolando no mundo da internet depois dos comerciais.

eu até fui lá.
mas é frio na barriga demais prá mim. ainda mais quando a coincidência te faz passar na hora exata em que não podia passar, acontecer uma situação que racionalmente era a última que a gente desejaria.

daí eu não fiquei. ela ainda não tinha chegado e eu não quis ficar ali sozinha. eu vim assistir corinthians e river deitada no sofá e me divertindo com a briga no prédio entre os bambis e os corinthianos.

eu tô bem, viu?

micareta, balada na discooou, carnafacu e olha, nem vou procurar saber mais...
jisuis, cadê o seletor natural? cadê o olho clínico? e o que diabos está acontecendo com você, renatAAA??


ahahahahahahhaahahah
eu me divirto... ou melhor, pelo menos eu me divirto.

(se ela dança, eu danço...)

nem tempo nem nada

eu não sei como eu faço com esta vida agora. dizem que quem ganha mais dinheiro normalmente são as pessoas que têm mais tempo para gastá-lo. mas não é bem assim, né? eu até que tô rica mas meu dinheirinho anda engordando minha conta bancária enquanto eu tô sem tempo mesmo prá distribuir meus cheques por aí.

fiquei ontem no trabalho até 1 e meia da manhã. no dia anterior até às 21. tudo bem que é provisório (santa ingenuidade). e que o fator trânsito me faz enrolar um bocado prá sair, visto que não faz muita diferença sair 7 ou 8 da noite. mas não é bem o fator trânsito - não mesmo - que não me deixa escapar.

"se você procura o lugar prá não parar nunca, bem, você encontrou, né?", disse minha analista outro dia. e daí eu vou lá e além desse, arranjo um emprego número dois. não posso nem aproveitar direito a mamata de chegar na redação às 11 da manhã. minha vida começa às 7. to-do-di-a.

tô pensando nisso tudo. e então eu vejo que um certo medo do vazio aparece como um dos agentes importantes (gostar demais do que eu faço é outro, ok?) por trás de tanto trabalho. tem gente que bebe prá não pensar nos problemas. eu fico rica.*


* a saber: padrões de riqueza para pessoas que, até ano passado, nunca ganharam um salário superior a poucos reais.

corretor

então, sobre o vestido ainda

tudo bem, fiquei gatchenha, mas eu não precisava ouvir do corretor de imóveis todas aquelas coisas, né? fui lá ver os apartamentos e o cara fica me medindo??? ah vá.

se você ouvisse...

... eu diria "boa noite"

: )))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

sem título

é aniversário da moça phydia e amanhã lá me vou eu quebrar todos os medos e aparecer na rua monte alegre de novo porque ela merece mais que meus medos bestas. tem horas que a gente não pode fazer nem um pouquinho a mais do que o abraço apertado e o feliz aniversário no blu-café.

incrível como que algumas vezes a gente acha que tá longe e tá mais perto do que nunca.


[e eu tô tão cansada - e pirililili - que nem sei se consigo falar coisa com coisa esta noite mais]

foi-ce

ufa. foi-se.

rolou uma pesquisa hoje com umas meninas. elas ADORARAM a revista nova. está linda, está branquinha, está "cool" sem ser arrogante. aliás, um fora pra arrogância.

está o máximo. tomamos champagne. eu tô indo prum show agora e já estou bebinha. estou cansada e tudo o que eu quero hoje e deixar o mundo passar por mim.

e eu estou linda de vestido. sim, modéstia à parte, eu estou linda de vestido. pooonto prá auto-estima.

frases de efeito

vestido sim. prá me sentir mais mulher e menos guerreira do apocalipse.


quem anda debaixo dos fios dos pombos uma hora acaba cagado.
(não, não tem duplo sentido)

: S

eu tô cansada e não sei até quanto eu tô satisfeita, na verdade.
tem horas que bate um desânimo, uma vontade de enfiar a cabeça no buraco e sumir. e é justamente a hora em que você chega em casa e só quer descansar, mas ainda tem que brigar com o mundo, fazer-se entender, justo o caco, o piorzinho de você.

nossa. são 6 e meia da manhã e eu já estou começando assim...

se você não vai a noruega...

"...and i applied for a job in brasilia. it will start in july. they will let me know if i got the job in may. if i get it i will be a diplomat and i will be able to visit you in santa rita and são paulo."

jisuis....

well she, she told me a story how we won this war
and i, i got another drink and i layed down on her floor.
and when i said to her don't you bother when we're apart
and don't be sad now my darlin'
i won't a-break your heart
well, i think i'm a-leavin' today.
well, ok. well, alright.
two more steps and i'm on my way.
well, ok. alright.
oh, i love her. yes i do
oh, i love her. and it's true
oh, and when i sing this song
you know i've been moving on
but it's you. i love you

luxo progressivo

deitar na rede
.
.
de meia
.
.
debaixo da árvore
.
.
enrolada no edredon
.
.
no meio do churrasco
.
.
em boa companhia
.
.
depois de trabalhar o dia todo

viva wonderland :)

coisas que eu só descubro ouvindo rádio

- que o inmetro está fazendo um "plebiscito" para saber das pessoas se elas querem comprar pão francês por quilo ou por unidade

- que 56% das pessoas que moram no rio de janeiro gostariam de se mudar de lá se tivessem oportunidade, por conta da violência.

10.20 da manhã e eu já...

- tomei café da manhã
- cuidei das plantinhas (algumas estavam com pouquíssima terra e eu tive que repor)
- fiz um bolo de cenoura com cobertura de chocolate
- liguei prá vovó lena prá dar bom dia
- comecei a arrumar a bagunça do quarto 2

a lista pro dia ainda é grande:

- comprar um sapato (minha bota furou de vez agora)
- correções finais da minha tese-livro
- supermercado, afinal de contas, eu preciso aproveitar meu único dia livre do feriado prá poder ter coisas como manteiga e pão na geladeira de casa (só tem cerveja e vinho, hihihi)

só mais uma coisa

a gisele kato, minha personal guru - depois do mocinho do café, claro - me aconselhou ontem a não me afetar tanto com o "se cuida" recebido. segundo o namorado da moça - que também já mandou um sc e sofreu retaliações -, a horrível expressão tem para os homens um significado muito diferente do que tem para nós, mulheres frágeis e desprotegidas.

"como assim, se cuida? então se vier um carro e me atropelar, vai ser tipo... SE CUIDA??? se vier um bandido, eu vou ter que me virar sozinha? e o imposto de renda?", disse gisele kato, aflita ao namorado. não, segundo eles não é bem assim. o (degradante) termo"se cuida" para um homem pode ser algo do tipo "juízo", o que já melhora muito as coisas. e, outra: nada deve ser considerado fora de seu contexto. nem mesmo um "sc".

- rê, nem seus dois emails somados tinham mais linhas do que o dele.
- mas gi, o cara terminou com um "se cuida". "se cuida" é horrível! fora que eu vou lá querer saber do são paulo? e de ordenar vaquinhas? aaah, faça-me o favor. que vaquinha o que!!! fora que ele não falou nada demais.
- sua louca, você que começou falando de futebol. e você também não falou nada demais.
- é.. er... tá bom, vai. vamos mudar de assunto??


(...)

- tchau gi, até amanhã!
- tchau rê, se cuida!
- (!!!)



****** este post tem muito de ficção, mas foi completamente baseado na discussão filosófica sobre o "se cuida" que aconteceu ontem à noite. er, bem, vocês sabem. mesa de bar.

valeu

só pelos 6 chopps no final do dia tomados em menos de uma hora e pelas risadeiras infinitas que nós duas demos no bar e que só deixaram a gente mais próxima. valeu pela lua sorrindo no céu no meio da neblina e eu, meio bebinha indo bem devagar prá fotografá-la com o meu celular .

valeu pela visita à minha mesa e as risadas que a gente deu depois com esta história. e também pelo encontro inesperado no genésio, apesar de ter preferido que não tivesse sido tão estranho prá nós dois como foi.

tá muito cifrado isso né? é que trabalhei ontem e trabalhar no feriado rende história. e saí depois prá tomar uma cerveja com a gi e cerveja no genésio também rende história. ô, se rende.

anti-tecnologia

não fique dando google por aí. você pode ficar sabendo de coisas desnecessárias, hihihihihi.

lara

a lara é a francesa que chegou prá trabalhar na revista também. e hoje ficamos até muito tarde, saímos de lá umas 10 e meia da noite. eu fiquei meio preocupada e disse assim:

"larita, me liga quando você chegar em casa, porque pegar ônibus este horário é meio perigoso" (eu tava sem carro também, mas tinha carona :)

e não é que a moça me ligou mesmo? fofa, né? eu aqui na sopinha e fofocando sobre a ida embora de ônibus às 11 da noite e sua amizade com o motorista de ônibus.

bom demais

quando eu era criança, meu pai tocava um forró assim:

"olha, isso aqui tá muito bom, isso aqui tá bom demais
olha quem tá fora quem entrar, mas quem tá dentro não sai"


:D

e foi ótimo...

... que hoje eu fui lá no centro britânico almoçar e comi fish & chips e tomei erdinger. e voltamos dando uma risadeira absurda, morrendo de rir e felizes, fazendo planos, combinando coisas.

é, quem sabe um dia de novo eu vá. coceirinha é o que não falta.

:)

episódio

"...a marissa está namorando o bad boy e agora ela começou a beber. daí a mãe dela tá casando com o pai da summer e elas tão morando juntas, então a summer tá descascando em cima dela por ela estar bebendo, falando 'ah, sua coitadinha, que dó de você'. o ryan meio que foi lá falar com o cara prá ele cuidar da marissa. ah sim, ele foi no pier, porque tudo acontece no pier".

"não, bru, mas e o seth e a summer, agora eles tão transando de novo?"

"ah é, agora sim, né, eles só transam a cada 17 capítulos".

"poisé, este eu vi na quarta feira passada, eles tão super bem."

"é, eles foram meio coadjuvantes neste episódio... mas então..."

"PÔ GALERA, NÃO ACREDITO QUE VOCÊS TÃO DISCUTINDO EPISÓDIO DO THE O.C. DO LADO DA MINHA MESA... PÔ, VÃO LÁ TOMAR UM CAFÉ, VAI...."


(ahahhahahahahhahahahahha)

como assim??

"bom feriado, bom trabalho e se cuida!"

SE CUIDA??? como assim "se cuida"?
grrrrrrrrrrrrrrrr
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
ahhahahhah
se bem que há uma verdade: se fosse um "estou com saudades" eu já estaria de bode.
hihihihihi
e o melhor é que nada, absolutamente nada estraga meu bom humor, nem mesmo ter que trabalhar no fim de semana.

iupiiiiiii
huhuhu
lalalalalalala
parapraprapra

perucas

se não fosse a etiqueta ali do lado, ninguém percebia.
esta sou eu ruiva e a lara, a francesa que chegou pra ficar no meu lugar, de cabelos pretos e, por algum motivo, brava. ehheheheeh

pardon me, while i kiss the sky

mas há quem diga que jimi hendrix, na verdade, diz:
pardon me, while i kiss this guy.

(hihihihi)

a coisa tá preta

voltei ouvindo cbn e, pelo que vejo, a coisa está preta:

um professor xis de relações internacionais diz que desde o incidente dos mísseis de cuba, nunca havíamos vivido um momento tão delicado no mundo. que, de jeito nenhum, o irã vai acatar as decisões de uma comunidade internacional e abandonar as experiências - e as bombas - nucleares. que os estados unidos também não podem invadir o irã com seus 70 milhões de habitantes, xiitas, muito bem armados, num território completamente montanhoso. mas que também não irão permitir tanto poder assim para o país.

ainda segundo ele, os eua possuem bombas de perfuração, que podem até passar por terrenos rochosos. mas que estas bombas não têm um grande alcance, ou seja: a invasão seria necessária. só que se invadir, tem mais um monte de país ali perto pronto prá ou comprar a briga ou aproveitar-se dela para dar início às suas próprias produções.

fora isso vem o preço do petróleo. 72-vírgula-alguma-coisa dólares o barril. e só vai aumentar mais caso haja estes tais bombardeios. tem israel e o exército israelense, que compra a briga se ela surgir. tem bush recebendo a china, pra tentar, entre outras coisas, ver como resolve o assunto.

nestas horas eu sempre penso na lista vip do fim do mundo, das 144 mil pessoas que vão ficar, na história do mundo acabar em 2012. eu não sei como nem se vai ser, mas de uma coisa eu tenho quase certeza: algum piripaque vai ter e eu nem acho que demora tanto assim não.

easy riders

com bh ao fundo
com o fel na escadinha
com muita luz
com uma bela luz
checando a vista de casa
com foto na estrada
com um grupo de gente pulando na escada
com flores

com verde vindo nao sei de onde

com amanhecer na estrada
com a nana olhando pra foto quando era pra estar olhando pra estrada

eu compreeeei

eeeee!
preciso aproveitar: depois que a gente faz 25 anos precisa começar a passar creme anti-rugas e creme antirugas são meio caros. logo, toda a verba do mês pra ficar bem bonita e cheirosa e gostosa, por enquanto, pode ir prá um casaquinho lindo azul e curtinho e um vestido a la anos 50 muito fofo que eu vou usar com minha bota furada mas que ainda guenta um tiquinho.

(geente, preciso parar de escrever e ir dormir!!!)

lili

eu sempre me divirto com ela. e ela senta na mesa da frente e é assim mesmo.

dã

dã 1. só porque eu falei que agora pode comentar, sem censura, ninguém comenta.

dã 2. quando a gente manda sms besta pelo celular, a gente não espera um sms besta de volta. a gente espera um convite prá sair!

dã 3. não pague uma pequena fortuna por um ringtone dos beatles no seu celular. ninguém reconhece que é beatles, muito menos que é yellow submarine.

e foi tão bom...

eu pedi pra estrela cadente que tudo pudesse ser bom e tudo foi. eu e nana, 8 horas de viagem, cake, fagner e nuvem de lágrimas, uma passada em santa rita, muitas conversas, maria clara, meri e rodrigo, sessão de fotos na praça do papa, encontros sem querer com amigos antigos, ver o dia cair e nem perceber, corrida pra um cinema fechado, lombo, tia virgínia, torresmo, chope, friozinho, sono até 9 e meia e mais um monte de etcs. nem o trânsito infernal em atibaia acabou com o bom humor. nem mesmo não conseguindo achar a tal da descida da rua do amendoim. é que sendo lá, é sempre bom.

:D


-----------

quando eu crescer e casar, vou viver com meu gatinho lá em belo horizonte. e a gente vai morar no retiro das pedras e ir ver o pôr-do-sol quase todos os dias deitados no chão. depois, quando já estiver escuro e frio, a gente levanta com a roupa toda suja de fiapo de grama, enfia o pé na água quente da piscina e, olhando de relance para o céu, vê uma última estrela cadente passando. pedido feito, hora de ir prá casa, acender a lareira, tomar café, ler e acordar no dia seguinte prá começar toda a semana de trabalho de novo.

eu e minha sócia-e-prima nana-easy-rider, que teremos descoberto nosso grau de parentesco devido a fortuna herdada de um tio em comum holandês e muito rico, trabalharemos muito no nosso negócio ainda não definido (até tudo acontecer já teremos chegado em um acordo do tipo de negócio que abriremos) e, no final do dia, iremos fazer compras, trocar receitas e passar no mercado.

eu tentarei fazer alguma receita que vi na internet e ela dará muito errado. mas, mesmo longe, o retiro tem uma pizzaria e sempre será boa e rápida. e, fim de semana sim, fim de semana não, eu venho prá são paulo prá matar a saudade.

... porque eu sempre crio três milhões de histórias (im)possíveis/(im)prováveis e sempre tenho vontade de me mudar prá cidade aonde eu passo o feriado???

só mais um antes de dormir

tudo bem que é adolescente e tal. mas eu simplesmente a-do-ro quando ligo a tv e está passando the o.c.

:D

OH NO!

droga droga!
esqueci o cabo que puxa as fotos da máquina lááá na revista!

(...)
hmmm tudo bem. amanhã, louise, eu posto as fotos da viagem, hihihihihi.

correção sobre a desilusão

"...e meu coração vai vazar de tanto furinho."

não não não não não. você é quem vaza de dentro do meu coração, este sim, cheio de furinhos. e, agora fora, você fique aí, no frio, no desprezo, e nunca, nunca, nunca, nunca mais, por favor e respeito, coisa que você nunca teve por mim, chegue perto. de qualquer maneira, será em vão. suas palavras são tão vazias, assim como é teu coração.

:(

eu não tenho culpa se você não sabe nem o que é amor, nem o que é amar. eu tô fora.

grafiterinhas

fofas. são assim as três meninas que foram ontem fazer a matéria de uma das edições da revista que vem por aí e da qual eu participo. tati, tikka e miss passaram ontem no prédio da firma e fomos para a rua ao lado onde eu e o alceu tínhamos achado um muro autorizado para a matéria.

eu e a gi quase entramos em pânico quando as três olharam o muro com um olhar de reprovação: "este está muito chanfrado, não vai ficar bom". mas aliviamos quando as meninas mesmo chegaram em um barzinho de esquina e convenceram a "tia" a fazer o grafite na parede ao lado.

tintas a postos, elas começaram. tsss, tssss, tssss, tssss. o barulhinho dos três sprays faz quase uma musiquinha. e, devagar, elas foram deixando o muro, antes branquinho, cheio de corações, menininhas e ovelhinhas, marcas registradas de, respectivamente, miss, tikka e tati.

depois de algumas horas ficou pronto. a "tia" chorou quando viu o muro, de tanto "que era a cara da netinha dela". no prédio ao lado, todas as janelas estavam cheias de gente espiando. a gente ganhou uma cerveja. eu filmei depoimentos, que vão para o site depois.

e daí só. voltamos para o prédio, para os computadores e, óbvio, às milhares de coisas pra se fazer.

não, né?

quando a gente dorme no metrô e quase perde o ponto - que é o último, por sinal -, alguma coisa não vai bem, né?

eu

ficou legal, né?

branco

é, é aquela coisa mesmo que a gente vê em final de filme americano.

mas foi assim mesmo que aconteceu: em itamambuca, com cadeiras na praia, com arcos de flores, com um terapeuta holístico celebrando a cerimônia. sim, foi hippie assim mesmo, com a chuva caindo fininha até o final, para desabar em alto estilo sobre todos os convidados [vestidos de branco] enquanto se dirigiam para a festa, na casa do noivo. sim, teve distribuição de óculos, de pom-pom e teve tio e mais tio dançando ymca até 4 da manhã.

mas descobri - mais uma vez - que adoro todas estas coisas que acontecem sempre, que se repetem todo casamento, não importa aonde aconteça. chorei muito durante a cerimônia - estar ao ar livre, com o dia caindo, o mar, aquelas montanhas, e ter visto uma partezinha da vida dos dois, o nascimento do natan, a história dando certo.

e depois, festa. pura e simplesmente. com meus novos amigos "maus-caráter" [piada interna,hihihi], o mínimo que dava era prá aloprar.

vê se pode

imoral says:
have you watched that movie?

julie- any time, many times says:
:D

julie- any time, many times says:
which?

imoral says:
the one full of penguins

julie- any time, many times says:
march of the emperors? or fuck my penguin 3000

julie- any time, many times says:
did you?

imoral says:
ahahahahahahhahahahahaha

julie- any time, many times says:
i missed it renata

imoral says:
oh no

julie- any time, many times says:
i fell asleep on the bus

comments! comments!

gente, eu não sabia! olha só que besta: eu deixei ativada aqui no blogger uma tal ferramentinha que dizia que eu tinha que autorizar todos os comentários! ou seja: eles tinham que passar por uma aprovação minha.

tudo bem que eu até gostei do poder a mim consentido, mas alguém consegue imaginar isto: eu de censora? ahahha justo eu que não, né? poisé. então agora eu já desativei a ferramentinha e posso ler toooodos os comentários que colocarem aqui.

e posso pedir? comente, por favor? eu ficava tããão triste que ninguém nunca dizia nada...

:D

sexta feira em e-town

é uma delícia quando chega sexta feira, principalmente uma sexta feira assim. eu e laurinha viemos aqui do lado de casa e jantamos uma deliciosa picanha, uma picanha gigantona (to com a barriga cheia até agora), eu e ela, enquanto bebíamos caipirinha no bar.

depois a gente passou na locadora e pegou um filme - sempre os romantiquinhos, ai, como a gente é... - prá assistir e a gente assistiu as duas deitadas na cama com o lorão no meio. sim, porque eu até tenho um aparelho de dvd, mas não funciona. : (

o filme era um filme tão bonitinho, chamado elizabethtown, e eu chorei quieta escondida da laura - sou muito boa em chorar escondido sem que a pessoa ao lado veja - principalmente porque o moço do filme - gente, não sabia que o orlando bloom era tão bonito - perdia o pai, tinha um reencontro com a família, etc etc etc e, vocês sabem, estas coisas me tocam tanto tanto tanto, eu nem sei dizer porquê.

daí no final eu vi que o moço que dirigiu o filme é o mesmo de um outro filme que eu gosto muito, chamado quase famosos. o nome dele é cameron crowe - o diretor. então eu entendi talvez porque tenha gostado tanto.

fora que a laurinha é uma queridinha da silva e dorme pra chuchu. e agora, 8 da manhã, enquanto eu arrumo minhas malas - vou prá praia, eba! - ela fica lá dormindo só prá eu ficar com uma inveja da facilidade da garota em fechar os olhos e pá-pum.

uf, mas já falei muito, é que meu coração tá todo mole por causa da história de elizabethtown, igual ficou com a história de quase famosos. e quando meu coração fica mole desse jeito, eu gosto de escrever, escrever, escrever até não aguentar mais e consigo escrever um post enooooorme só sobre elizabethtown. como pode eu ficar assim tão manteiga em filmes e comédias de amor???

você já sentiu vergonha pelos outros?
e não, não estou falando de pessoas que vão no big brother. neste caso, pelos outros próximos?

eu e minha boca grande

(ou conversa de elevador)

amiga:
e aí, rê, fez o crachá?
eu, irônica:
não, tava uma puta fila. aliás, como tudo aqui, né? fila prá comer, fila prá entrar no elevador, fila pro café, fila, fila, fila. até pro xerox outro dia tinha fila. aiaiiaiaia
[amiga fazendo uma cara de 'fica quieta']
terceira pessoa xis-da-firma, se intrometendo, com um ar de 'se toca, minha filha':
poisé, né? mas que bom que tem fila, você não acha? imagina se não tem fila? se começam a despedir todo mundo? que bom que tem muita gente, né? que daí significa que você tem o seu emprego.
[amiga, olhando prá mim com uma cara de 'não responda']
eu, boba, assustada:
... éhmm... ahmm...

5 minutos depois, no msn

rê diz:
meu, quem é esta louca?
despedir dá febre diz:
então, ia te falar pra vc ficar quieta aquela hora, mas você não percebeu. ela é filha do Fulano de Tal.
rê diz:
e aí? quem diabos é Fulano de Tal?
despedir dá febre diz:
diretorzão, ão, ão do depto XXX da empresa toda! a família toda trabalha aqui.
rê diz:
puta merda. tinha que ser, né? ainda bem que eu já fiz crachá.



moral da história: lembrar-se sempre de que, quando a firrrma é grande, todo mundo no elevador é também da firma. e que, além de ser da firma, tem gente que também É da Firma. portanto, silêncio sempre no elevador da firma.

como é bom

quem me viu, quem me vê:
nos últimos meses, o momento mais sofrido era o de voltar prá casa e encarar a solidão. encarar a casa vazia, o silêncio, a falta de vida. a televisão era mãe, pai, prima, tia, amiga.

hoje voltando prá casa, tudo o que eu mais queria era o meu silêncio, a minha paz em estar sozinha. a casa continua vazia, o silêncio está aqui, a televisão também (mas cheguei um pouco tarde e perdi as coisas interessantes - não é semrpe que se está com saco prá lulu gimenez). mas eu, apesar de estar um fiapinho de gente de tão cansada, de estar com o ombro mega dolorido e inchado - adeus boxe -, de não ter dormido direito, de ressaca prolongada, etc etc, me sinto tão tão tão cheia de vida que tudo isso fica num local quase irrelevante.

e tudo isso mérito meu, só meu.
é, um caco, mas feliz.
uuuuuuufi.

e só para constar: digitar deitada no sofá da sala só de meia, calcinha e camiseta é um luxo que só assim eu poderia ter. quem precisa de muito pro vidão?

um livro fofo...

... veio bater hoje na minha porta.
foi direto prá estante, fazer companhia pros irmãozinhos.

eu e a gi no museu da língua portuguesa

e vou ver se roubo as fotos restantes do computador do al prá depois colocar aqui. apesar de rápida, foi uma visita muito legal. ficar brincando com as palavrinhas foi apenas mais uma adolescentagem na lista já repleta. será que eu vou ser um moleque assim prá sempre?

esquecer, prá mim, é como perder dinheiro.



- sábio graciliano ramos

firrrma

pronto, agora já foi. exame médico. auxílio médico. plano odontológico. políticas da empresa. apresentações de rh. rh. pausa para o lanche (!). assinatura de contrato. regras de confidencialidade. um parto de 5 horas. e eu, a partir de hoje, faço parte da firma.

olhando agora, não consigo imaginar de onde vem o pedantismo de alguns "modernos" da empresa. [claro que, olhando agora de novo, vejo que existe também (e mutcho) o pedantismo que vem de fora, o meu pedantismo, que se baseia no achismo do pedantismo alheio e é tão ruim quanto: tem gente muitissíssimo legal por ali]. mas isso não serve prá nada: o que quero dizer mesmo é que a empresa é firmão - ão, ão, ão - qualquer como qualquer outra, com seus mecanismos iguais, a mega-burocracia igual, a mesma história igual. e a mesma jurassiquiedade igual.

mas é que, lá dentro, a história muda um pouco. quando se chega no nível menor de todos, aí muda. a gente tem pessoas especialíssimas e situações que ficam guardadas com carinho. como o alceu [prêmio do chefe mais fofo e querido da década] empolgado com o projeto novo, as piadas da milena, os estudos [taaantos], os projetos, os novos ilustradores [eles sempre tão empolgados quanto a gente], a mudança. até mesmo a reunião de pauta [uurgh!]. até mesmo a reunião de conteúdo mobile [ok, ok, essa tem um plus], até mesmo ir encontrar um muro para ser o fundo de uma matéria, ter que achar uma carta xis, descobrir o que significa a sigla Y, ter o cardápio do almoço no site, ficar presa na escada de incêndio (ops, contei), entre tantas outras histórias (são tantas já, mesmo com dois meses só).

tenho conhecido pessoas importantes. e têm acontecido coisas importantes. a primeira prioridade que pesei quando decidi entrar na firrrrma - com todas as implicações que isso teria (como ficar matutando sempre se não devia esperar um pouco mais antes de assumir o corporate) - realmente não foi profissional. com toda a carga emocional pesadíssima com que minhas costas estavam lidando naquela época, a única coisa que não podia fazer era ficar em casa sozinha amargurando mais. e trabalhar na firma tem isso mesmo: cada dia uma história, uma pessoa, uma situação - já falei-; e todas elas impagáveis. desde os vários cafés por dia - e o amadurecimento da história, não do café -, passando pelos famosos histéricos até mesmo os encontros inevitáveis.

misturado com isso tudo, vou me acostumando cada vez mais também profissionalmente ao lugar onde estou (não é nem um pouco difícil) e às coisas que estou fazendo. e, acredite, ser designer na revista é beeem diferente do designer de um escritório de design.

dá medo? ô, se dá. assinar contratos sempre dá medo: são vínculos, compromissos. mas são exatamente isso também: vínculos, compromissos. e, por um outro lado, não é isso também isso o que a gente quer?

pra ter

são poucos os filmes de que gostei muuuuito, que assistiria duas vezes. acabei lendo sobre um ontem e vendo a propaganda de outro hoje. são "o brilho eterno de uma mente sem lembranças" (um dos filmes mais lindos - e emblemáticos de uma fase - que eu já vi) e "o homem que não estava lá".

só prá anotar.

a-dou-ro

luciana gimenez: sou fã!

só ela mesmo prá entrevistar um tal de "sady baby" (who the porra is sady baby?***), que diz que faz sexo com plantas e animais e, ainda por cima, colocar como "juízes de acusação" uma atrizinha de oitava categoria, um ex-pastor e um traveco com uma puuuuta boca de boquete, redondinha.
quem precisa de mais diversão quando se tem o super pop?


*** google em sady baby: ator e diretor de pornochanchadas brasileiras da década de 80. seguem alguns dos filmes que o nosso amigo dirigiu (ahahhahaha, não consigo parar de rir um minuto)
1987 - No Calor do Buraco
1986 - Caiu de Boca
1986 - O Come Tudo
1985 - De C... Pra Cima
1985 - Mil e Uma Maneiras de Sexo Explícito
1985 - A Praia da Sacanagem
1984 - Paraíso da Sacanagem
1983 - Escândalo na Sociedade
1983 - Meninas, Virgens e P...

shhhh...

oh
it's so quiet...

adorei a parte que me toca

Oi Renataaaaaaaa...
Pô, obrigado por tudo... me trataram super bem, brigadão mesmo!
você é a simpatia em pessoa. hehehehe

bom, espero o seu contato!!

beijos,
[um menino de 17 anos, cartunista muito bom, que eu chamei pra ir la na april e que tem umas coisas super divertidas]

boatos

ouvi um boato duma banda famosa que vem pro tim festival. uma banda que tem uma música só que eu gosto muito. situação difícil. mas se a condição financeira colaborar, eu juro que pago só pra ouvir high and dry.

foreign country
he was reaching for my treasure
as I held it high
standing on a stool twelwe feet high
had it made in foreign country
way out east
one on one we all must meet
bend them 'till they bleed
thats all I need, thats all I need
travelling on domestic train
wont lead me astray
that was just an offer I had to, had to take,
I had to take.
thats all, thats all I know.

papai do céu, me ajude

a só viver o que eu tenho. e a só amar o que eu possa ter.

um dia.
amém.

fim de semana

com sol, com pôr-do-sol, com lavada no jogo de tranca, com cobertorzão, com cheiro de grama, com risadeira, com cerveja, caipirinha e marcus james (ieeequi!), com acordar super tarde (11 e meia no sábado e 9 e meia no domingo), com churrasco, com bebedeira (alheia), com futrica, com mato, com um delicioso capeleti au brodo (não sei como se escreve), com milhões de nomes pro gato alheio, com mais risadeira, com pier, com algumas picadas de pernilongo, com muita costura (trabalho!), com corte no dedo, com uma mini-noinha entendível, com uma choradinha escondidinha no banheiro, com vagalume, com azulejos azuis de florzinha e tijolinhos à vista brancos, com uma casa adorável, com um final de domingo sentada no sofá da casa da amiga tomando cerveja e falando tudo sobre a vida, as histórias da nossa vida, os planos da nossa vida, os sentimentos, as amizades da nossa vida, o amor da nossa vida, as plantas que a gente compra e os deliciosos finais de semana. tudo isso que a gente tem.